Humor! A Poligamia Na Ótica Feminina...

Há algum tempo atrás encontrei o John, um velho conhecido, um Inglês muito gente boa e bem humorado, que viveu no Oriente Médio e na África e que me contou algumas histórias engraçadas sobre suas experiências de quase dez anos em países como Arabia Saudita, Egito e mais recentemente no Qatar. Um dos casos que comentou foi de uns amigos que fez e que eram polígamos. Perguntei como a coisa funcionava. Segundo ele, tudo normal e na maior seriedade; pelo menos foi o que percebeu. Segundo o John, neste tipo de regime é permitido ao homem casar com até quatro mulheres, desde que o mesmo tenha condições de sustentá-las e dar a devida atenção para todas. Ou seja, o cara tem que ter boa saúde em todos os sentidos. Tempos depois, dei uma checada na internet, e é isso mesmo. A história do John estava correta. Para minha surpresa também descobri que 66% das mulheres destes países aprovam a relação poligâmica. Pensei… caramba, se administrar uma mulher com mal-humor já é complicado, imagina quatro. Mas depois pensei, poxa... estou sendo machista. Mudei o meu enfoque e tentei imaginar como uma mulher poderia tirar vantagem desta situação de conviver com outras três e dividindo o mesmo marido. Quais seriam os reais benefícios e as vantagens de uma convivência mútua e inseparável de quatro mulheres 24/7 sob o mesmo teto? Aqui vão algumas ideias que me ocorreram. No entanto, só existe uma condição para que esta minha hipótese funcione. Talvez o maior dos desafios… Todas as mulheres precisam se dar bem umas com as outras. Abaixo algumas vantagens:





Daria para passar o tempo jogando canastra, buraco ou qualquer jogo de parceria sem ter que ficar buscando parceiros para completar a mesa.



O tempo dedicado aos afazeres da casa (se fosse o caso) seria reduzido em 75%, portanto sobraria mais tempo livre para não fazer nada.




Ao ganhar duas peças de roupa e um par de sapatos. Aplicando análise combinatória, cada mulher teria a possibilidade de 24 combinações diferentes para variar a forma de se vestir. Logicamente se todas decidicem participar desta ação comunitária. Para que nenhuma quebrasse o acordo, ficaria estabelecido um contrato em cartório em que todas deveriam consumir a mesma quantidade de calorias diárias.





Se alguma perdesse algum capítulo da novela, as outras três poderiam contar com maiores detalhes todas as cenas em minúcias. Nada passaria em branco e o beijo do Gianecchini seria descrito com precisão cartesiana.





Se ir as compras, já é um exercício prazeiroso para qualquer mulher, imagina poder sair com três companheiras para poder comentar e pedir opinião.




No caso do marido não se comportar adequadamente (excesso de futebol, cerveja com os amigos, tampa do vaso sanitário em posição incorreta, toalha molhada na cama, imaturidade, preguiça, cuecas temáticas, não reparar no novo corte de cabelo, etc.) todas se uniriam e fariam uma rebelião com tomada absoluta de poder. As penalidades mais duras poderiam chegar ao uso total do limite do cartão de crédito para cada uma das esposas.






Se no momento de sair para festa, o secador de cabelos queimar. SEM STRESS! Ainda existem três de "back up".










No caso das relações amorosas, o tempo de recuperação seria multiplicado por três. Portanto, menos desgaste e maior energia acumulada até a próxima.








Alternando-se em turnos de 6 horas, poder-se-ia criar a maior e mais bela cidade do Cityville ou para as mais saudosistas a melhor fazenda do Farmville.









Depois de refletir sobre estas hipóteses acima, passei entender melhor o motivo dos 66% que aprovam o regime poligâmico. E a conclusão para esta esmagadora maioria é simples. Mulher não  ponto sem .

Um abraço,

Seja Feliz!!!

2 comentários:

  1. Stanley, quando eu estive na Guiné Bissau, durante a guerra colonial portuguesa, na zona onde tinhamos o quartel, de predominância muçulmana, os homens podiam ter quatro mulheres, desde que tivesse dinheiro, ou bens, para as sustentar. E para que serviam as mulheres? Pois para procriar e também para trabalhar. Digamos, o homem já tinha que chegasse só com o planeamento da vida do grupo, ie, era uma espécie de "group women manager". Não há dúvida que eram uma sociedade elaborada. Um abraço. Manel

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  2. Manuel,

    Sempre com grandes historias e experiencia de vida para compartilhar. Obrigado pelo seu comentario.

    Um grande abraco!

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